- Autor: Victor Pinheiro
- 7 Minutos de leitura
- 26 de julho de 2023
Conteúdo criado por humano
Sitemap: o que é, qual a sua importância e como criar
Você quer otimizar o seu site para rankear melhor no Google? Então saber a importância do sitemap é essencial.
A partir do mapa do site ou sitemap, tanto os bots quanto os visitantes irão enxergar a estrutura da página com mais facilidade. Esse fator é importante pois resulta numa melhor experiência para os usuários e no fornecimento preciso de dados para o Google.
Por isso, separamos no conteúdo abaixo informações do que é um sitemap e como você pode criá-lo, garantindo a visualização correta do seu site. Confira o texto e boa leitura!
O que é um sitemap e para que serve
Os sitemaps são arquivos que informam ao Google os dados sobre as páginas. Dentre eles estão a sua estrutura, imagens, vídeos, atualizações de páginas, dentre outros.
Os links presentes nas páginas que já foram indexadas indicam as novas páginas aos algoritmos. Assim, o sitemap facilita essa varredura informando aos crawlers todas as URLs do site e dados sobre elas.
Quando os crawlers do Google têm acesso a esses arquivos, podem rastrear o seu site com mais agilidade e eficiência. Afinal, eles conseguem captar informações valiosas sobre a página, facilitando na indexação.
É possível também haver confusão com relação aos conceitos de mapa do site. Isso porque além do sitemap, existe também outro conceito que funciona como uma representação hierárquica da sua estrutura. Esse, normalmente, é usado por desenvolvedores e designers como um guia da navegação do site para a criação das suas páginas.
Embora esse outro conceito, o sitemap é diferente, pois trata-se de um documento digital que serve para facilitar a indexação das páginas pelo motor de busca.
Qual a importância de fazer o sitemap para o SEO?
A importância de ter um sitemap para a sua estratégia de SEO está no auxílio que ele dá ao Google para descobrir as URLs do site. Dessa forma, o sitemap coloca em ordem e traduz os dados para o “idioma” dos buscadores.
Se os crawlers não identificarem as páginas do site, dificilmente elas serão indexadas. Isso impossibilita que elas alcancem o topo das pesquisas orgânicas.
Além disso, o sitemap também notifica os motores de busca que o site em questão não tem conteúdo duplicado. E indica também quais páginas devem ser mostradas nos buscadores e quais não podem aparecer.
Então, através dessa ferramenta você consegue mostrar ao Google o que deve e o que não deve aparecer nas pesquisas. Isso melhora a experiência do usuário com a sua página, além de facilitar ao Google o que pode ser ranqueado.
Entenda como o erro 404 pode prejudicar o ranqueamento do seu site!
Como criar o sitemap e quando deve ser feito
É importante entender que todo site precisa criar o seu sitemap. Em algumas plataformas CMS, essa tarefa pode ser feita automaticamente.
Como é o caso do WordPress que oferece plugins para isso e evita que você tenha que fazer de forma manual. Porém, é importante ter cuidado com algumas dessas funcionalidades, pois podem prejudicar a performance web do site.
Seja o site com muitas páginas internas ou poucas, o sitemap é indicado, pois proporciona uma melhor experiência ao usuário, facilitando o que ele pode e o que não pode ter acesso.
Confira a seguir como é feito um sitemap e tire suas dúvidas.
1. Defina as URLs
O sitemap inclui uma listagem de URLs, então, o primeiro passo é definir quais você deseja que sejam rastreadas pelo Google. Não se preocupe, não é necessário anexar todos os endereços, mas sim os que devem aparecer nos resultados de pesquisa.
2. Defina os formatos
Existem vários formatos para criar o seu sitemap, mas o XML é o mais recomendado. A criação manual pode ser feita através de um bloco de notas, por exemplo, e salva na versão XML com a codificação UTF-8.
3. É hora da criação
Se você optar pela criação manual, pode conferir os protocolos e definições no portal sitemaps.org. É importante saber que você deve iniciar o seu documento com a tag “<urlset>”, e finalizar com “</urlset>” – tudo sem aspas.
O protocolo padrão deve ser especificado na “<urlset>”, e, a cada URL anexada, você deve incluir “<url>” como tag pai, e depois uma entrada “<loc>”. Todas as URLs devem ser completas e absolutas, jamais encurtadas. Assim:
<?xml version=”1.0″ encoding=”UTF-8″?>
<urlset >
<url>
<loc>endereçodosite</loc>
<lastmod>2023-06-06</lastmod>
<changefreq>monthly</changefreq>
<priority>0.9</priority>
</url>
</urlset>
Sendo:
- “<loc>”: é a localização da URL;
- “<lastmod>”: data da última modificação;
- “<changefreq>”: a frequência de atualizações;
- “<priority>”: a relevância.
Você pode usar extensões para aprimorar a indexação de mídias no geral, o próprio Google te ajuda nisso. Confira: sitemaps para vídeos, imagem e notícias.
O limite de tamanho para o sitemap é 50MB (não compactado) ou de até 50.000 URLs. Se você precisar de mais, o indicado é dividir o sitemap usando um arquivo como índice.
Essas informações podem parecer confusas, mas não se preocupe: existem muitas ferramentas para te ajudar. Como é o caso do gerador de sitemap GsiteCrawler, e o XML-Sitemaps, que cria mapas gratuitos com até 500 páginas.
Mas então, como criar um sitemap no WordPress?
Você poderá fazer manualmente, como você viu anteriormente, ou usando plugins específicos que oferecem APIs para criação de sitemaps.
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O que faço com meu sitemap?
A recomendação é que seus sitemaps sejam carregados no servidor. Isso pode ser feito manualmente, através do cPanel da sua plataforma de hospedagem, ou a partir de um servidor FTP, ao exemplo do FileZilla.
Para essa fase, basta fazer o upload do arquivo na subpasta das suas URLs, mas é altamente recomendado fazer a integração com o Google Search Console, seja pelo plugin ou manualmente.
Se você quer acessar um sitemap, é só incluir “/sitemap.xml” após o endereço do site, como em “https://www.google.com/sitemap.xml”.
Boas práticas para melhorar os resultados com o sitemap
Por fim, confira as recomendações para rankear bem com o seu sitemap:
URLs canônicas
Priorize os melhores (ou mais utilizados) endereços disponíveis para a página que você quer listar.
Não ultrapassar 10 mil URLs
O limite de URLs no sitemap é de 50 mil, mas é ideal não passar de 10 mil para otimizar a indexação.
Evitar mudanças nos protocolos
Evite alterações nos protocolos de transferência. Mantenha estável a contratação desses serviços.
Viu só? Além de um bom planejamento de conteúdo para seu site, você também precisa atentar aos pontos técnicos. Isso porque todos eles influenciam nos resultados que você deseja obter para seu site.
Diante de tantos desafios, é preciso contar com uma equipe especializada. Aqui na Queen, nós acompanhamos todos os passos do projeto, garantindo que pontos técnicos sejam analisados e melhorados para atingir os objetivos e metas de ranqueamento.
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