- Autor: Victor Pinheiro
- 13 Minutos de leitura
- 17 de agosto de 2024
Conteúdo criado por humano
Rankbrain do Google e Seu Impacto no Ranqueamento de Sites
Você provavelmente já ouviu falar em Rankbrain, a revolucionária tecnologia de inteligência artificial do Google, que foi criada em 2015 e transformou a forma como os resultados de pesquisa aparecem.
O modelo prioriza não apenas palavras-chave, mas a verdadeira intenção por trás das consultas dos usuários.
Ele é um dos principais fatores de ranqueamento do Google, portanto, pensar nele é uma necessidade para a sua estratégia de SEO.
Aproveite este guia para entender como o Rankbrain funciona e como você pode ajustar o seu planejamento para se alinhar com ele. Entenda qual é a influência do algoritmo e o que é preciso para alcançar uma boa posição no Google. Boa leitura!
O que é o Rankbrain do Google?
O Rankbrain é um sistema de inteligência artificial no SEO.
Ele usa machine learning (aprendizado de máquina), ou seja, aprende sozinho a entender as intenções por trás das consultas de pesquisa dos usuários, analisando com base dados históricos para melhorar os resultados mostrados na SERP.
O mecanismo é bom para consultas longas e complexas, “de cauda longa”. Ele analisa essas consultas e tenta encontrar um padrão para fornecer resultados mais e mais relevantes.
Dessa forma, o Rankbrain analisa:
- palavras-chave;
- contexto;
- comportamento do usuário e seus cliques;
- o que o usuário parece rejeitar;
- quanto tempo permanece em um endereço;
- qual é a autoridade dos links e mais.
Isso significa que os profissionais de SEO devem focar em entender e atender às necessidades e expectativas dos usuários, ao invés de apenas otimizar para palavras-chave específicas.
A história do Rankbrain
O modelo Rankbrain foi desenvolvido pelo Google, e ajuda a processar e interpretar pesquisas perante bilhões de consultas e páginas no banco de dados.
Antes do RankBrain, 100% do algoritmo do Google era codificado manualmente.
Assim, o mecanismo conseguiu substituir o trabalho manual e repetitivo da criação de listas de sinônimos e derivações das palavras-chave.
Além disso, antes do Rankbrain, o Google verificava as páginas para ver se continham a palavra-chave exata que alguém procurava.
Mas, como essas palavras-chave eram novas, o Google não tinha ideia do que o pesquisador queria, e apenas fazia uma “suposição”, combinando as palavras da pesquisa com as palavras de uma página.
Atualmente, o Rankbrain tenta descobrir o que o usuário realmente quer dizer, combinando dados atuais com os históricos, e indo além da simples correspondência de palavras-chave.
Dependendo da palavra-chave, o Rankbrain aumentará ou diminuirá a importância dos backlinks, da atualização do conteúdo, do tamanho do conteúdo, da autoridade do domínio e mais.
Como o Rankbrain influencia no ranqueamento de sites?
O Rankbrain é parte do algoritmo do Google, baseado em inteligência artificial e aprendizado de máquina, projetado para ajudar a interpretar consultas.
Ele é especializado em entender a intenção de busca dos usuários, indo além da palavra-chave e considerando o contexto.
O Rankbrain lida com consultas complexas, ambíguas, longas, detalhadas ou que nunca foram vistas antes, o que seria desafiador para o algoritmo de busca tradicional. Ele consegue inclusive identificar sinônimos.
Então, páginas que têm conhecimento das dores dos seus potenciais clientes têm chances de ranquear melhor com esse algoritmo. Ele também analisa a relevância, qualidade e abrangência do conteúdo, se ele responde à pergunta do usuário.
Então, na otimização para Rankbrain, você precisa manter seu site atualizado com conteúdo relevante, com uma linguagem natural, ajustando a sua estratégia com base nos dados de comportamento do usuário e nas atualizações do Google.
Como funciona o Rankbrain?
O Google tem um banco de dados que vai sendo otimizado conforme os usuários efetuam buscas. Afinal, muitos visitantes escrevem os mais diversos termos no buscador, e o Google precisa compreender as nuances dessa troca.
Por exemplo: se o usuário procura uma “consultoria de SEO”, ele quer contratar uma? Em qual localização? Mas, se a pesquisa é pelo “Web Summit”, o usuário se refere a qual ano? Aos eventos que já passaram ou ao que vai acontecer?
Para lidar com esses desafios, o Google decidiu implementar a Inteligência Artificial. A empresa já usava a IA em outros recursos, como os filtros de Spam e até no seu tradutor, mas o Rankbrain representou o começo do uso de aprendizado de máquina no mecanismo de busca.
O machine learning ou aprendizado de máquina é sobre capacitar os sistemas para que eles processem as informações sozinhos.
No caso do sistema chamado Rankbrain, dentro da Inteligência Artificial no SEO, ele pretende entender melhor as consultas de busca dos usuários.
Por esses e outros motivos, o Rankbrain já é o terceiro sinal mais importante do algoritmo.
Diferente dos recursos tradicionais, que seguem regras definidas anteriormente, o Rankbrain aprende e se ajusta com base em dados. Longe de ser um algoritmo simplista, ele considera inúmeros elementos para mostrar o resultado mais preciso.
Como o Rankbrain evolui?
O algoritmo irá aplicar testes para verificar que tipo de busca entrega melhores resultados para determinados termos e, com base nisso, otimizar a SERP.
Nem sempre isso acontece em tempo real, mas regularmente o algoritmo passa por uma atualização.
Ele é capaz de interpretar as buscas feitas para encontrar páginas que a princípio nem são diretamente relacionadas com a palavra-chave pesquisada.
O sistema engloba buscas específicas com buscas genéricas sobre o mesmo conceito, considerando vários sinais de relevância ao determinar quais páginas da web mostrar.
Ninguém sabe com exatidão quais são esses sinais, mas bons indicadores são:
- a taxa de clique (CTR);
- o tempo de permanência dos usuários no site;
- o engajamento;
- tópicos relacionados;
- a taxa de rejeição;
- a atualização do conteúdo e outros critérios.
Depois que o Rankbrain mostra um conjunto de resultados que acha que é ideal para o usuário, ele deve entender se são realmente bons.
Exemplo: se muitas pessoas gostarem de uma página específica, ela ganha um impulso na classificação. Caso uma página seja “desaprovada” segundo as métricas, ela será substituída.
Como Otimizar seu Site para o Rankbrain
O algoritmo utilizado pelo Google para elencar o que aparece na SERP se chama Hummingbird, e ele é formado por vários componentes, incluindo o Rankbrain.
Para ranquear os resultados, o algoritmo analisa fatores no seu conteúdo e no seu site.
O Google já reunia derivações de palavras como “sofá” e “sofás”, mas, depois do Rankbrain, ele para a ser capaz de mostrar resultados além de sinônimos, com a interpretação de buscas longas e complexas.
Conheça algumas estratégias necessárias para que o seu site se adeque às diretrizes que o buscador leva em conta no Rankbrain:
1. Entenda a intenção de busca
Segundo o Tech Chrunch, para usar o Rankbrain a favor da sua estratégia de SEO, é preciso analisar o contexto no qual o seu site é encontrado.
Entender a intenção de busca é essencial para boas estratégias de ranqueamento no Google. O SEO vai além da simples otimização de palavras-chave, e a intenção de busca se refere ao propósito por trás da consulta, a razão pela qual alguém realiza uma pesquisa.
Confira quais as opções:
- Intenção informativa: onde o usuário está procurando informações;
- Intenção de navegação: onde o usuário quer encontrar um site;
- Intenção transacional: onde o usuário está pronto para realizar uma compra ou outra ação;
- Intenção comercial: onde o usuário está pesquisando produtos ou serviços.
Ao compreender qual a intenção do seu potencial cliente, você pode criar conteúdo mais relevante e útil, que atende exatamente às necessidades dos usuários.
Assim, pode aumentar a taxa de cliques (CTR), reduzir a taxa de rejeição e melhorar o tempo de permanência na página, todos fatores que contribuem para uma melhor posição no ranking do Google.
Além disso, ao alinhar seu conteúdo com a intenção de busca, você pode melhorar a satisfação do usuário, fornecendo materiais muito mais bem-sucedidos.
Por exemplo: se você identificar que a maioria dos visitantes da sua página está buscando informações sobre um tópico, você pode concentrar seus esforços em fornecer esse conteúdo.
Por outro lado, se a intenção de busca é transacional, você pode otimizar suas páginas de produto ou serviço com descrições detalhadas, avaliações de clientes e chamadas para facilitar a conversão.
2. Crie conteúdo de alta qualidade
Criar conteúdo de alta qualidade é um dos pilares fundamentais para uma estratégia de SEO bem-sucedida e para a otimização para Rankbrain.
Afinal, o conteúdo de alta qualidade não só melhora a posição do seu site nos resultados do Google, bem como estabelece a autoridade da sua empresa, aumenta a visibilidade e atrai mais tráfego orgânico.
O primeiro passo para criar conteúdo de alta qualidade é realizar uma pesquisa aprofundada sobre o tema, com fontes confiáveis, estudando as tendências do setor e as necessidades e dores do seu ICP ou Perfil do Cliente Ideal.
O seu conteúdo precisa ser útil, relevante, original e baseado em dados. Ele deve ser único, oferecer uma perspectiva nova – lembrando que o Google têm algoritmos inteligentes que penalizam conteúdo duplicado.
Além disso, adicione novas informações, com dados, pesquisas, estudos de caso e exemplos práticos para mostrar valor.
Um bom conteúdo é bem estruturado, com títulos e subtítulos (H2, H3) que ajudam na navegabilidade e escaneabilidade, facilitando a leitura.
Use também uma linguagem natural, clara e concisa, sem muita complexidade, burocracia ou jargões desnecessários, mas respondendo a todas as possíveis perguntas do usuário.
3. Otimize a Experiência do Usuário (UX)
Uma boa User Experience (UX) não só melhora a satisfação do usuário, mas também pode aumentar o tempo de permanência no site, reduzir a taxa de rejeição e melhorar as taxas de conversão no geral.
Comece pelo design responsivo, que garante que seu site funcione bem em todos os tipos de dispositivos, sejam eles desktops, tablets ou smartphones.
A navegação deve ser clara e intuitiva, com menus organizados, barras de pesquisa e imagens que se ajustam. Evite complexidades ou qualquer detalhe que possa confundir os visitantes. Além disso, a boa velocidade de carregamento da página é essencial.
Páginas que demoram muito para carregar podem levar os usuários a abandonar o site, gerando rejeição.
Comprima imagens para reduzir o tempo de carregamento, minifique CSS e JavaScript, reduzindo o tamanho dos arquivos para melhorar a velocidade da página.
A segurança também é uma parte fundamental da UX. Certifique-se de que seu site usa HTTPS para proteger as informações dos usuários, obedecendo às regulamentações como a Lei Geral de Proteção de Dados.
E por fim, realize testes A/B para modificar alguns detalhes e identificar o que funciona melhor para o seu potencial cliente e qual elemento entrega melhores resultados.
4. Utilize a análise de dados
A análise de dados é parte essencial da estratégia de SEO.
Com os dados coletados, você pode:
- tomar decisões informadas;
- otimizar estratégias;
- entender melhor o comportamento dos potenciais clientes;
- identificar tendências, oportunidades, performances e mais.
Para coletar dados relevantes, você pode contar com o Google Analytics ou Google Search Console, por exemplo.
Depois, pode focar nas métricas que são mais relevantes, como:
- Taxa de conversão: Os visitantes que realizam uma ação desejada pela sua campanha.
- Taxa de rejeição: Percentual de visitantes que saem do site após visualizar apenas uma página.
- Tempo de permanência no site: Tempo médio que os visitantes passam no seu site.
- Páginas por sessão: Número médio de páginas visualizadas por sessão.
- Origem do tráfego: Canal de onde vêm os visitantes.
- Palavras-chave de busca: Termos de pesquisa que estão trazendo visitantes para o seu site. Use sinônimos e variações para cobrir diferentes buscas.
Os dados devem ser analisados para a segmentação, indicando comportamentos dos seus potenciais clientes, os dispositivos que eles usam, onde estão, se são novos ou recorrentes, e mais.
Além disso, é indicado otimizar a experiência do usuário com base nas descobertas. Ao ver quais palavras-chave estão trazendo tráfego, é hora de usá-las para guiar as suas estratégias.
5. Adote práticas de SEO On-page
O SEO On Page envolve a otimização de vários elementos dentro das páginas do seu site para o Google e para os potenciais clientes.
Comece pela pesquisa de palavras-chave para identificar os termos que seu ICP está buscando.
As keywords devem ser estrategicamente inseridas em títulos, subtítulos, conteúdo, URLs, meta descrições e tags alt de imagem.
Um título otimizado, que inclua a palavra-chave principal e seja atraente, pode aumentar a taxa de clique (CTR). Já as meta descrições podem atrair cliques.
Mantenha a criação do conteúdo original, relevante e de alta qualidade, que atraia e mantenha os visitantes no site por mais tempo, além de incentivar os backlinks.
Não esqueça da otimização das imagens, com formatos de arquivo apropriados e bons textos alternativos (alt text). Se você quer a otimização para Rankbrain, provavelmente viu que envolve uma combinação de estratégias.
Muito do que você viu aqui faz parte de um conceito chamado de SEO técnico, que inclui:
- rastreabilidade;
- velocidade;
- arquitetura;
- estrutura;
- código HTML;
- conteúdo;
- links;
- responsividade e outros aspectos.
Se você quer entender completamente o SEO técnico, confira o nosso guia sobre o tema.
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